Amigos e amigas.
Desde sempre, os vencedores de qualquer guerra mostram a que vieram e o que são pelo tratamento dado a seus prisioneiros. A 2ª Guerra foi, possivelmente, o mais terrível de todos os horrores modernos.
Além da tenebrosa atitude do general Eisenhower contra centenas de milhares de soldados alemães, que ele deixou morrer por inanição, como vemos no vídeo abaixo, existem centenas de acusações e depoimentos que atestam todos os tipos de brutalidades, covardias e sadismos nas torturas perpetradas pelos Aliados e judeus contra prisioneiros alemães.
Neste breve post, relembro alguns excertos desses depoimentos, os quais todos nós devemos utilizar como parâmetro para medir, ponderar e julgar a insanidade e degenerescência que grassam pela desmentalidade humana.
FAB29
Assustadores foram os métodos
utilizados em Nuremberg para obter sob pressão as confissões de culpa,
principalmente dos líderes SS, a fim de poder consolidar a acusação do
extermínio dos judeus. O senador norte-americano Joseph McCarthy chamou
a atenção em uma declaração que ele prestou à imprensa dos EUA, a 20 de maio de
1949, para diversos casos de tortura onde esclarecimentos repugnantes foram
obtidos através de espancamentos.
Confirmou-se que nas prisões de Schwäbisch
Hall, oficiais da Leibstandarte SS Adolf Hitler foram
espancados até que, ensanguentados, caíssem desmaiados. E quando estavam então
prostrados indefesos ao chão, tiveram suas genitálias pisoteadas. No
famoso Processo de Malmedy contra simples soldados, estes foram
pendurados no teto até que assinassem suas confissões, conforme lhes fora
exigido.
Uma comissão do exército sob
liderança do sr. jurista Gordon Simpson, da Suprema Corte do Texas, investigou
as queixas que afirmavam que “métodos de terceiro grau” teriam sido
utilizados. Ela chegou à conclusão que “discutíveis e indesculpáveis métodos
severos” haviam sido praticados para conseguir “provas” e “confissões”,
sobre as quais muitas condenações à morte tinham se fundamentado
durante o processo. O juiz Edward L. van Roden, que também pertencia à
comissão, forneceu uma descrição exata. Dentre estes “discutíveis métodos
severos”, ele nominou: “espancamentos, golpes brutais, dentes e queixos
quebrados; processos forjados, onde os ‘investigadores’ se passavam por
religiosos, solitárias com alimentação racionada."
Tal procedimento foi repetido durante
os processos em Frankfurt e Dachau e muitos alemães foram condenados pelos
crimes fundamentados em suas “confissões”. O juiz norte-americano Edward L. van
Roden, um dos três membros da Comissão Simpson do exército criada para
investigar a condução do processo em Dachau, revelou a 9 de janeiro de 1949 no
jornal de Washington, Daily News, os métodos com os quais
foram arrancadas as confissões. Seu relatório apareceu também no jornal
britânico Sunday Pictorial a 23 de janeiro de 1949. Lá,
ele descreve como alguém vestido de “padre” recebe as confissões dos detentos;
torturas com palitos de fósforos incandescentes sob as unhas; golpes nos dentes
e quebra de queixos; prisões solitárias e alimentação racionada. Van Roden escreveu:
“Os esclarecimentos apresentados como
provas foram arrancados de homens, os quais foram mantidos antes por 3,
4 ou 5 meses na solitária e no escuro. [...] Os interrogadores colocaram um capuz preto sobre as cabeças
dos acusados; então, estes foram pisoteados e golpeados na face com uma
barra de bronze. [...] Todos os 139 alemães cujos
casos foram analisados, com exceção de dois, tiveram o saco escrotal ferido de
tal forma que não foi mais possível curá-lo. Este foi o ‘modus operandi’ de
nossos investigadores norte-americanos."
Os aqui descritos responsáveis
inquisidores “norte-americanos” foram:
- Tenente-coronel Burton F. Ellis
(chefe do “Comitê de Crimes de Guerra”) e seus ajudantes, a saber:
- Capitão Raphael Shumacker;
- Tenente-coronel Robert E. Byrne;
- Tenente William R. Perl;
- Morris Ellowitz, Harry Thon e Kirschbaum (civis).
O conselheiro jurídico do tribunal
foi o coronel A. H. Rosenfeld. Podemos extrair de seus nomes que a maioria
deste pessoal tinha motivação racista e foi marcada pelo ódio. Segundo o juiz
Wenersturm:
“Eram judeus, e por isso, eles nunca
deveriam ter sido incumbidos da investigação.”